Missionário

Ora bem, a seleção e Paulo Bento. Vamos no quinto jogo consecutivo sem ganhar e a exibição foi mais do mesmo. Bacalhau com batatas.

O Kamasutra tem centenas de posições sexuais. Não sei se tem alguma de judeus a enrabar católicos mas sei que, se o 4-3-3 do Paulo Bento fosse uma posição sexual, seria a mais aborrecida posição de todas, a de “missionário”.

Há jogos em que faz falta um Paulo Bento mais corajoso, mais kinky. Quero ver Paulo Bento de cabedal e chicote no banco, a vergastar nas costas o Nani. Se é para irmos ao Brasil assumir uma posição qualquer de submissão, mais vale ficar por cá.

Há disto da Nike?

Sporting. Ando a ver um mini-documentário de seis episódios sobre o Napoleão Bonaparte (não sabia que o gajo tinha invadido – com sucesso! – o Egipto!!) e reparei nas imensas parecenças que existem entre ele e o… Mourinho! São incríveis as semelhanças: as tácticas de “blitzkrieg” usadas por ambos, a utilização dos meios de comunicação em sua vantagem (Napoleão, os jornais; Mourinho, as tv’s), a ambição, enfim, são muitas as similitudes, inclusive a dificuldade de ambos em conquistar…a Espanha.

Outra das semelhanças é… o carisma.  Ora, é precisamente - quer os lampiões queiram, quer não queiram, aquilo que mais tem Bruno de Carvalho. Carisma. Se terá competência e força para ser presidente do Sporting, isso não sei. Mas que tem carisma... lá isso tem! Aliás, tem mais carisma naquela sua voz grossa do que Roquette, Dias da Cunha, Soares Franco, Bettencourt e Godinho Lopes juntos. 

Já Couceiro… Couceiro é isto e ainda isto! Estou realmente farto deste "croquettismo" que tem destruído o meu clube. Como escreveu o @cmpereira92 no Twitter, um tipo que se deixa entalar pelo Severino num debate na televisão, não pode nunca ser Presidente do Sporting Clube de Portugal. 

Se Bruno de Carvalho não for o próximo presidente do Sporting… não deixarei de ser Sportinguista, mas deixarei de acreditar.

( Couceiro = medo // Bruno de Carvalho = coragem #Sporting )

Benfica. Epah, se vocês não fizerem, vá lá, a dobradinha, no final desta época, enchia-me de moscas durante o verão inteiro.

Já o disse antes, ver o o Izmailov e o Liedson a comemorar o título na Avenida dos Aliados iria custar-me bastante… MAS, racionalmente falando, o cenário ideal para o MEU Sporting na próxima época, seria ver os mais directos rivais a iniciar as respectivas épocas com treinadores novos.

E como poderia isso acontecer? Simples, bastaria o Benfica “perder” o título na(s) última(s) jornada(s) para o Porto do Vítor Pereira. Ou seja, não seria o Porto a ganhar o título mas sim o Benfica a perdê-lo. E não tenho dúvidas que, se isso acontecesse, nem Vítor Pereira nem Jesus a próxima época como treinadores de Porto e Benfica, respectivamente. Um, por não perdoarem a eliminação da Taça de Portugal e Liga dos Campeões e outro, por não perdoarem (mais) um título perdido às mãos do rival do Norte. É (muito) pouco provável, mas que seria excelente, lá isso seria.

Porto. Olho para o Porto e lembro-me de outro filme que vi há relativamente pouco tempo, ”A Queda do Império Romano”, de 1964. As primeiras palavras do narrador do filme, versam assim:

“Os dois maiores problemas da História, são como explicar a ascensão de Roma... e como explicar a sua queda. Podemos chegar perto da compreensão, se nos lembrarmos que a queda de Roma, tal como a sua ascensão, não teve apenas uma causa, mas sim várias.

Não se tratou de um acontecimento, mas sim de um processo que durou mais de 3 séculos.

Houve nações que não duraram tanto como Roma demorou a cair.”

É, os sinais estão aí e todos apontam ao mesmo fim: o fim de um “império”, de putas e vinho verde, é certo, mas mesmo assim, um “império”. E que vai está a cair.