Sporting 1-3 SL Benfica: A conta que Deus fez

[Hoje e quase 24 horas depois do derby, após picardias e brincadeiras entre rivais , cá estou eu com a crónica do jogo]


A 11ª primeira jornada da Liga Zon Sagres ditou o derby lisboeta, Sporting e Benfica defrontaram-se em Alvalade. Enquanto para uns era o jogo que salvava a época como referiu um representante do Sporting, para outros era mais um jogo em que os 3 pontos eram obrigatórios para não deixar fugir a liderança. O que outrora foi um encontro entre dois aspirantes a vencer o título nacional , na presente temporada é um encontro entre duas equipas com aspirações bem diferentes. Os 15 pontos de distância entre Benfica e Sporting antes do pontapé de saída revelam isso mesmo, ainda assim, a motivação para um derby é sempre a mesma.

O Sporting, para além dos 3 pontos tinha em jogo o seu orgulho. E isso ficou bem explicito durante grande parte do primeiro tempo em que a equipa de Alvalade surpreendia todos. Protagonizava, talvez  a melhor exibição da presente época. Foi dando tudo o que tinha até que chegou ao 1-0, uma merecida vantagem para a equipa leonina face ao jogo que o Benfica  fazia. Muita dificuldade a ocupar bem o espaço, via-se por diversas vezes Lima ser obrigado a vir buscar bola ao meio campo e Maxi com dificuldade a acertar na marcação.

Ao contrário do primeiro tempo o segundo foi Benfica do inicio ao fim. As dificuldades sentidas pela equipa encarnada tinham ‘sido deixadas no balneário’. A segunda parte realizou-se, praticamente, no meio campo sportinguista. Aos extremos verdes e brancos faltava a força para ajudar a defesa, situação que as alas benfiquistas foram aproveitando para criar jogadas de perigo, nomeadamente Ola Jonh. O jovem holandês tantas vezes cruzou até que acertou, Rojo foi infeliz e sob pressão de Cardozo cabeceou para dentro da própria baliza.  Golo que foi, hoje, atribuído pela Liga a Takuara. O empate estava feito e o Benfica continuava a aumentar o ritmo, ao contrário do Sporting que não tinha capacidade física (nem mental) para tal coisa.

O tempo corria a favor do Sporting que se contentava com o empate mas Boularhouz deitou tudo a perder. Salvio remata e após Rui Patricio já estar batido, o central sportinguista corta a bola em cima da linha de golo. Penalty e vermelho direto. Cardozo chamado a marcar não falhou. A jogar contra 10 e porque diz o ditado que não há duas sem três, o Benfica  chega ao terceiro golo, novamente por Óscar Cardozo.

Criticado por uns, amado por outros tal como todos os ‘grandes’, o paraguaio mostrou, mais uma vez, que quando é preciso faz aquilo que melhor sabe, marcar golos.

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