As putas não vão ser leves

Tenho algumas coisas para dizer, e começo já com a candidatura do Rangel.

Pontos positivos, para além do óbvio que é avançar com uma candidatura às eleições, a disponibilidade de responder a perguntas da blogosfera. Foi uma boa iniciativa e a malta curtiu "tótil". As respostas podiam ter sido melhores, mas isso é irrelevante, porque já se percebeu mais ou menos as posições claras da candidatura, e as que não são tão claras também, como a questão do direitos televisivos e do Veiga.

Pontos negativos, e um deveras chocante, que é a falta de habilidade para responder a perguntas ou "discursar" sem ter aquele momento em que tu estás num frente-a-frente e alguém te diz uma cena embaraçosa e tu, durante 50 frames (ou seja, 2 segundos) regressas à idade do berço e balbucias "err ahh uhhh" e já nem te lembras do que estavas a falar, para depois dar a volta a questão. Acho isso estranho numa pessoa que está habituada a Praças da Alegria e esse tipo de coisas. Dou de barato que ele seja sempre assim, porque não sou fã do programa, logo nunca o vi.

Outro ponto negativo, e que me choca tanto como me chocou ver o Vieira dar uma entrevista à Odivelas TV, a falar de merdas sem interesse que nem deram em nada, num momento em que a nação benfiquista estava desesperada por respostas ou pelo menos uma palavra do líder. 

Estou a falar da postura assumida recentemente numa casa do Benfica, nomeadamente na de Famalicão, que espero ter sido caso único, em que afirma que finalmente existe uma oposição credível, após 11 anos à deriva. 

Eu quero perguntar ao Sr. Rangel, se sabe que o seu vice substituto, que apareceu todo sorridente atrás de si quando proferiu essas palavras, ainda há bem pouco tempo, aqui neste mesmo blog, defendia o candidato em 2009, Bruno Carvalho?

É de extremo mau gosto desvalorizar o trabalho de outras pessoas, especialmente de alguém que vos abriu a auto-estrada da oposição e que, por gostar mais do Benfica do que de si próprio (isto é verdade, caralho, mas ninguém fala nisso), abdicou de lançar a candidatura que tinha em mente uns dias antes da apresentação, ficando o próprio numa situação difícil e de enxovalhamento fácil. 

Miserável atitude, tanto a de Rangel como a do vice substituto que não queria ser candidato a nada. 

Mas, passemos para o outro lado da barricada. A minha crítica de hoje ao Vieira não se prende na derrota de ontem do Maior, nem na polémica do nº de sócio que apareceu misteriosamente, até porque alguma explicação será dada, certamente. O que me está a incomodar, após ter lido o site da candidatura de Vieira, são duas coisas. "Totthenam"? Por favor, o gajo que escreveu aquilo estava tão maçado que nem releu o texto? Algum profissionalismo, sô dotôres. A outra é a criação do "Grupo de Elite", que eu nem sequer sabia até ler no site, onde o presidente destaca os atletas inscritos nesse grupo. Compreendo que seja um orgulho e uma motivação extra para os 7 ou 8 jogadores que lá estão, verem o seu nome escarrapachado no site, como sendo membros do Grupo de Elite, mas os restantes 20 colegas de equipa são capazes de não achar muita piada. Just saying. 

E por fim, gostava de falar de Jesus. Atenção, isto é muito sério, pois todos sabem que sou apreciador do nosso treinador, e que o tenho defendido sempre, mesmo nas situações indefensáveis. Hoje vou dizer porque apoio Jesus. 

Para a maioria dos benfiquistas Jesus é Cristo, a encarnação de Gutman e o filho de Rod Stewart, que teria sido enviado ao mundo para salvar o benfiquismo. Acreditam que foi aclamado e jubilado, mas após descer à mansão das antas, os benfiquistas queriam vê-lo crucificado, morto e sepultado, mas muitos estudiosos acreditam que depois de morto, Jesus foi ao paraíso, pois foi o que Ele disse em Profeta Bruno César  23: 43 e em Olá John 88:29 ressuscitou no terceiro dia (perto do carnaval).

Para os adeptos do islamismo leonino, Jesus é conhecido como Isa (عيسى, transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho da Al-Valade"). Tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. 

Resumindo...
Já não digo é nada.