Tosquiadela #17 - Marítimo

1. É sempre melhor ganhar do que perder.
2. Será que o Cota do Bigode terá visto a defesa do Imperador? O Danilo, com a bola a saltar à entrada da área, coloca na gaveta... E o Imperador dá o toque suficiente para a bola ir à trave e estava evitado mais um golo. É óbvio  que chegar ao fim da primeira volta apenas com sete golos sofridos é mérito de toda a equipa e resulta do trabalho que o Jesus faz, mas a presença do Júlio César tem sido fantástica. Se o ano passado começamos a ganhar o título quando o Oblak foi para a baliza, este ano, o título chegará nas mãos do nosso Imperador.
3. A defesa voltou à base - Maxi, Luisão, Jardel e Eliseu. Confesso que não gostei da saída do André Almeida, mas percebo a intenção do treinador - dar mais "asa" ao lado esquerdo.
4. O nosso Capitão igualou o Eusébio - 440 jogos com o Manto Sagrado! Obrigado Capitão.
5. O meio campo começa a carburar. O Samaris, mesmo não percebendo um boi do que o JJ lhe diz, está a crescer. Está mais presente na fase da tosquia e, com a bola nos pés, está também mais tranquilo. O Talisca Patanisca faz lembrar o Enzo dos primeiros tempos. Muitas entradas fora de tempo, algumas colocações erradas, mas a cada jogo, são visíveis evoluções. Palpita-me que vamos chegar ao título e perguntar: quem é o Enzo?
6. Nico. O Nico é o Nico. Já podemos mudar o nome do blogue?
7. Depois, entrou o John. Parece que leu o que eu escrevi sobre ele há uns jogos e o tipo começou a carburar. Está on fire. Desde que ligue o cérebro, tem tudo para ser uma das asas da nossa águia.
8. O nosso Tótó. Um "puto" que ama o BENFICA, que vive um BENFICA como poucos e que joga como ninguém. Tem futebol em tudo o que faz e com o Jonas, está no patamar logo a seguir ao Nico. É a outra asa da nossa águia. Fez os golos e está mais presente no jogo e é um regresso que é fundamental para a equipa.
9. Jonas- alguém acredita que este tipo foi despedido? Será que algum de nós se lembra do Rodrigo? Ou será que ele nos faz lembrar o melhor Saviola? É a aquisição do ano.
10. O Jorge Jesus é o nosso número dez. É ele que orienta a equipa, que faz esta coisa espantosa de transformar todos os jogos em jogos fáceis. Vejamos: era o Guimarães, depois o Marítimo e o que aconteceu? Nada. É que nem chegam a rematar à baliza, nem cócegas conseguem fazer ao Glorioso. E isso, não é por acaso. Resulta da capacidade de pressão colectiva que a equipa consegue fazer e que começa, sempre, no Lima. Sabíamos todos que este ano, como nunca, seria necessário o melhor Jorge Jesus. E ele aí está a provar que é o maior.
11. Tempo de balanço: 17 jogos, 15 vitórias (empate com o esporte e derrota na Pedreira). Quarenta e um golos marcados (2,4/jogo) e 7 sofridos (0,4/jogo). Não me recordo de uma primeira volta com tanta eficácia. Temos seis pontos de avanço, tendo perdido apenas 5. Logo, é só fazer uma segunda volta igual à primeira e está aí o 34!