Também posso ir por um milhão

Amor verdadeiro, daquele mesmo incondicional só temos pelo nosso clube.
Escrito assim poderá parecer um exagero, mas para economia de texto é mesmo este o pontapé de saída deste escrito.
Aconteça o que acontecer, somos do nosso clube.
Fui BENFIQUISTA contra o Anderlecht, mas também contra os 4 do(e) Liverpool, nas finais contra o PSV e contra o Milan, em Vigo e até noutras desgraças que nos foram saindo na rifa.
É um amor incondicional.
Mas, como tudo o que é incondicional no BENFICA, estou à venda. E, sim, pode ser ao Jorge Mendes. Antes ao Mendes que a um tipo vestido com um lençol. E não é por nada de especial é só porque não me apetece andar vestido de Papa todos os dias.
Mas, como sócio e adepto do BENFICA estou disponível para servir o clube - podem vender o meu amor incondicional a um empresário e, prometo que até ao fim da época continuo a amar incondicionalmente o SPORT LISBOA E BENFICA.
Um Milhão parece-me um preço razoável. Mas, com uma cláusula: sendo vendido ao Mendes, não aceito ser adepto a Norte, ok?
Se o Presidente juntar uma boa centena de apaixonados como eu - e podem ser todos do Grande Porto, porque até faltamos mais vezes aos jogos na Catedral - teremos os problemas financeiros do GLORIOSO resolvidos.
Talvez assim o Matic, o Luisão e o André Gomes possam continuar a jogar no BENFICA.
Poderá, sr. Presidente, manter aberto o nosso Centro de Estágio e, com isso, permitir que os nossos jovens possam  continuar a sonhar com algo mais do que serem vendidos ao Mendes.