Chateados comó caralho, jogos sonhados, pimentas malaguetas, acuda ó da guarda e macacos do bigode


Ando chateado. Não consegui ver o jogo do Bonfim, e andei a tentar ganhar vontade de o ver em diferido, mas não tive pachorra (nem stream de net). Lamento a minha má sorte porque vi todos os jogos do Benfica até agora, menos esse, e foi logo um que demos mão cheia. Como só vi o resumo, resta-me imaginar o jogo à minha maneira, já que também não li nada (0 pachorra para ler sobre futebol).


Imagino um Benfica com muita vontade de marcar cedo, com Gaitán e Sálvio a tomarem as rédeas do jogo, e com Lima em busca desesperada do golo. Não deixo, no entanto, de fazer o reparo que Lima não marcou, mas deu alguns a marcar, por isso para mim está muito bem assim (eu era daqueles que defendeu Nuno Gomes até final) (também Emerson e Cortez, mas isso é outra história). O Artur terá sido assobiado diversas vezes, e fiquei chateado por ver no facebook benfiquistas a elogiar o GR do Setúbal e a criticar o Artur, quando um sofreu 5 e o outro nenhum. Eu percebo porquê, mas não concordo. 



Quanto ao Talisca, bem, nenhum dos golos me pareceu um super golo, mas o que foi super foi o gajo estar no sítio certo para facturar, e isso vale mais que qualquer revienga ou golo do caralho (também sou daqueles que sempre defendi Cardozo, ou pelo menos desde 2008). Não posso deixar de reparar que o golo de livre, FINALMENTE CARALHO, foi marcado de outra forma que não a que ele andava a tentar, não que isso importe muito no concreto, pois foi golo, mas é preciso ver isso JJ. De qualquer forma, ganhámos um Taliscão, recuperamos um Ola John (que tem sido fantástico, como sempre) para os golos, e enfiámos uma abada na besta do Domingos, e isso fez o meu dia.


O que também fez o meu dia, mas o de ontem, foi o regresso do Guarda Abel, agora atualizado nas novas tendências sociais, faz ameaças pelo facebook ao fiscal de linha do jogo Guimarães - Porto. Que rei.


Fiquem com a capa da semana, e com o resumo do Cota. Ia escrever ainda sobre muitas outras coisas, incluindo a morte de um ciclista que correu pelo Benfica (DEP), mas não me apetece, mudei de trabalho, larguei de vez o jornalismo, e dedico-me ao bom e velho acto proletário, duro, mas revigorante, capacitante de destreza física e não mental, libertador das vozes silenciosas e acumulador de dores nas costas. Um dia destes escrevo qualquer coisa de jeito.







Pronto, fiquem só com mais esta



1 comentário:

Rukka disse...

Bem vindo ao trabalho físico lombar de pensamento descansado e almofada amiga. Verás que os teus textos ganharão destreza linguajar e assertividade fluente e objetiva. Corpo ocupado, mente livre.